Em sua primeira obra literária, “O jornalista, o escritor e o aviador”, o jornalista e publicitário Aluizio Falcão Filho entrelaça duas histórias que misturam momentos de ficção e realidade. Uma, no presente – em primeira e terceira pessoa – mostra o jornalista norte-americano John Dellaplane, dono de dois prêmios Pulitzer, que se muda de Nova Iorque para Boston, sua cidade natal, tentando refazer a vida depois de perder o emprego e a mulher. Derrepente, ele ganha um premio na loteria e fica milionário uma hora para outra. Para deixar a monotonia de sua nova vida de rico, resolve seguir a sugestão do seu irmão e fazer uma reportagem histórica. O personagem? Alberto Santos Dumont, brasileiro como seu pai. Simultaneamente à primeira narrativa, Aluizio mostra a saga de Dumont na Paris do início do século XX, época em que o jovem aviador foi estudar na França. E, algo que poucos sabiam e que o obstinado Dellaplane descobriu durante suas pesquisas, veio a tona: que Santos Dumont e o escritor francês Júlio Verne tinham sido grandes amigos. E que dessa amizade surgiu uma colaboração que resultou na criação de um invento revolucionário. Tão revolucionário que poderia ter mudado o curso da história. Por conta de constantes desencontros, a invenção ficou escondida por vários anos. Obcecado pela reportagem, Dellaplane viaja para Paris e não sossega enquanto não esclarece esse mistério. Em um texto instigante, Aluizio mescla alguns fatos verídicos da vida de Santos Dumont com passagens de ficção, proporcionando conhecimento, aventura e diversão aos leitores, além de prender a atenção com uma narrativa de tirar o fôlego.
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